terça-feira, 28 de julho de 2009

Tainha com pirão.





Eis um almoço típico do inverno em Florianópolis.
A nossa tainha com pirão.


Aqui em casa o preparo da tainha cabe sempre ao chefe da família que cuidadosamente vai ao mercado, escolhe o peixe, prepara os filés, entrega os retalhos para mim colocar no caldo e com o maior carinho assa as bichinhas.
Depois do caldo preparado, volta o Chef para fazer o legítimo pirão : farinha de mandioca escaldada com o caldo da tainha bem temperado.
Fica linda a refeição.A tainha dá de estalar os beiços....não é mesmo?
O resto dos acompanhantes dependem de quem irá saborear .
Mas um bom vinho branco ou espumante é satisfação plena.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O mistério da ervilha preta.

Tem coisas que não consigo entender ou quem sabe explicar. Uma delas é a tal da ervilha escura que tem dentro da lata.
Parece feitiço, mas sempre que abro uma lata de ervilhas, de qualquer marca, encontro uma delas. E sempre só tem uma.
O interessante que ela não está estragada ( eu amasso e não vejo diferença em seu conteúdo), mas porque ela está ali?
Já fiz inúmeras dissertações sobre o fato, mas nenhuma me convenceu: será que ao colocarem a tampa alguém faz de propósito? Só para me chatear?
Será que é o controle de qualidade industrial que tem esta regra?
“Em toda lata de ervilhas obrigatoriamente deve conter uma mascote, e que seja uma ervilha preta ...”
Ou quem sabe é uma tentativa de identificação de uma nova linhagem de ervilhas...quase experimental. Chuiii mas estão experimentando há muito tempo!
Continuarei a pesquisar, porque talvez seja a chave do enigma que ninguém ainda descobriu.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cachorros da minha vida -1

Eu tinha um medo de cachorro que levava a fobia....
Saía a caminhar pelas ruas próximas a minha casa e morria de medo de encontrar os tais monstros de quatro patas e muitos dentes.
Era um horror!
Não foram poucas às vezes em que me vi trepada num muro ou grade esperando que o tal monstro cansasse... e fosse embora. Noutras vezes me via, maluca, trepada num estribo de um caminhão de entrega de gás, gentilmente acolhida pelo motorista.
Certa vez num destes dias, vinha tranqüila fazendo meu exercício quando ao virar uma esquina me deparei com uma matilha. Eram dois, três, sei lá eu vi muitooooooooooooos. Pobre de uma cadela sendo seguida por um séquito de cachorros alucinados pelo cheiro do cio.Eles estavam preocupados com a disputa da conquista e nem me olharam,mas eu...
...Entrei em pânico e desesperada, corri para o meio da rua, onde encontrei um caminhão de entrega de material de construção. Que sorte!
Sem que os ocupantes vissem, me pendurei na porta (que abriu) e saltei para dentro, chorando compulsivamente ( agora fico pensando será que era de medo ou de vergonha?) Os dois homens que ocupavam a cabine foram muito gentis e pacientes.
Pararam, aguardaram eu poder falar e me levaram para casa, me tranqüilizando, mas rindo muito. Um vexame!
Meu irmão lembrou de que quando eu era criança, na rua em que morávamos havia uma senhora que tinha uns três cachorrinhos pequinês.Peludo, com cara de maus amigos, enfezados e que ao chegarmos perto abriam aquela boca cheinha de dentes horrorosos e avançavam sobre a gente.Será que isso fez tamanho estrago e por tanto tempo em mim?
Depois daquele dia, fiquei envergonhada, pois uma pessoa não poderia se deixar dominar por um medo infundado e tão tolo- medo de cachorro. Ora, eu tinha que dominar, não ser dominada. Reagi!
Hoje sou cachorreira, amo-os.

quarta-feira, 1 de julho de 2009