A terceira cidade mais antiga do Brasil fica em Santa Catarina: São Francisco do Sul e foi colonizada por portugueses. Razão de seu charme se deve a isso, os casarios, em estilo colonial português, que emolduram as estreitas ruelas do seu centro histórico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Também merecem destaque as tradições do Boi-de-Mamão, da Dança do Vilão, do Pão-por-Deus e das Pastorinhas.
A cidade é conhecida pela beleza do cenário formado pela baía da Babitonga e pela Vila da Glória, na parte continental. Além da História, das tradições e do porto, São Francisco do Sul tem belíssimas praias, procuradas por milhares de visitantes.
São Francisco do Sul tem quase 500 anos de História, que marca suas ruas, casas, igrejas, sambaquis, ruelas e becos. Conheça a Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça, de 1699, construída por escravos, milicianos e pelo povo do lugar, com argamassa feita de uma mistura de cal, concha, areia e óleo de baleia. No interior da igreja está a imagem da padroeira, que data de 1553 e foi deixada ali pelos espanhóis, que ergueram uma capela em homenagem a ela, depois de serem salvos de um temporal. Também há estátuas barrocas dos séculos XVII e XVIII e um órgão trazido do Rio de Janeiro em 1823 e que é utilizado até hoje. As cariocas (bicas d'água), o Museu Histórico, o Museu Nacional do Mar, (único do Brasil e que abriga exemplares e réplicas regionais de embarcações do litoral brasileiro, além de instrumentos, documentos, aparelhos de orientação naval, equipamentos, mapas, miniaturas, cenários...) Vale também visitar o Mercado Público Municipal e o Forte Marechal Hercílio Luz.
Um bom passeio é conhecer o Arquipélago da Baía da Babitonga, a duas milhas marítimas do centro de São Francisco do Sul, com acesso via embarcação. A Ilha da Rita, uma das muitas ilhas do arquipélago, foi base de combustíveis da Marinha e abasteceu os navios da esquadra brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
Visitem também a Ilha da Paz, circundada por praias e costões, que abriga um farol construído em 1905. Subam o Morro do Pão de Açúcar, que tem cerca de 150m de altura, e deslumbre-se com a vista da baía.
Na cidade há bons hotéis, charmosas pousadas, restaurantes de cozinha internacional, caseira ou açoriana...daí escolhemos para nosso almoço o Restaurante Portela, ali ao lado do pier, donde embarcam e desembarcam os navios que fazem passeios entre Joinville e São Francisco do Sul, navegando na bela Baía da Babitonga.
O restaurante fica a beira mar e tem um visual deslumbrante, tanto da centro histórico como da Baía e uma comida bem feita e gostosa..O atendimento é caloroso e nos foi oferecido o "Imperial". Um prato composto de camarões imensos servidos com um molho tartáro, peixe grelhado,arroz a grega, um farta salada, batatas fritas e um bom pirão de camarão.O prato é suficiente para quatro pessoas com bastante fome.Mesmos havendo pedido de entrada uma deliciosa casquinha de siri.Com bastante siri!Comemos bem e felizes!
Foi um bom passeio a mais uma das belas cidades de nossa Santa e bela Catarina.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Garmisch-Partenkirchen
Há coisas que nos acontecem que seria impossível prever.
Estávamos na Europa, passeando pela Alemanha, visitando a região da Floresta Negra, quando decidimos por pernoitarmos ali, em Garmisch-Partenkirchen.
“Garmisch-Partenkirchen é uma estância de desportos de inverno e foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936.” Localizada na Baviera, a 720 metros de altitude e a poucos minutos da fronteira com a Áustria, Garmisch-Partenkirchen situa-se numa paisagem de tirar o fôlego, em meio às montanhas quase sempre nevadas dos Alpes.
Nossos amigos haviam passado por lá e gostaram muito de um hotel : Gasthof Fraundorfer (Ludwigstrasse 24, 82467 Garmisch-Partenkirchen, Bavaria, Germany).Encontramos-o e também nos encantamos com ele. O hotel é um charme só.
Levei um susto ao abrir a porta de entrada.O que será que tinha ali?
Nada mais que o aniversário do maestro de um coral masculino.Que beleza!
O mais interessante era que os donos do restaurante usavam os trajes típicos e ficavam conversando com todos.Uma acolhida formidável!
Posso dizer que foi a noite mais divertida que tivemos de todas as viagens que fizemos.
Na próxima vez, não deixem de visitar Garmisch-Partenkirchen.
Estávamos na Europa, passeando pela Alemanha, visitando a região da Floresta Negra, quando decidimos por pernoitarmos ali, em Garmisch-Partenkirchen.
“Garmisch-Partenkirchen é uma estância de desportos de inverno e foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1936.” Localizada na Baviera, a 720 metros de altitude e a poucos minutos da fronteira com a Áustria, Garmisch-Partenkirchen situa-se numa paisagem de tirar o fôlego, em meio às montanhas quase sempre nevadas dos Alpes.
Nossos amigos haviam passado por lá e gostaram muito de um hotel : Gasthof Fraundorfer (Ludwigstrasse 24, 82467 Garmisch-Partenkirchen, Bavaria, Germany).Encontramos-o e também nos encantamos com ele. O hotel é um charme só.
De nossa janela era possível ver a pista de saltos para sky da famosa pista dos esportes de inverno.
Eles haviam nos falado do restaurante, que era lindo e que a comida era bem gostosa.Mas...estava fechado! Afinal estavamos na baixa temporada.
Então, fomos encaminhados a um restaurante próximo dali.Caminhamos morro abaixo.
Qual não foi a surpresa ao chegarmos e encontrarmos um restaurante bem grande e com muitos homens numa grande mesa!!!!Eles haviam nos falado do restaurante, que era lindo e que a comida era bem gostosa.Mas...estava fechado! Afinal estavamos na baixa temporada.
Então, fomos encaminhados a um restaurante próximo dali.Caminhamos morro abaixo.
Levei um susto ao abrir a porta de entrada.O que será que tinha ali?
Nada mais que o aniversário do maestro de um coral masculino.Que beleza!
Foi uma noite maravilhosa, eles cantaram muito: canções que conheciamos, ou admiramos as desconhecidas e nos encantamos com toda aquela atmosfera.Tinha muita alegria no ar e sempre um montão de chope nos copos.Só nós bebíamos vinho!
De vez em quando, surgia uma moça com suas roupas típicas com uma estranha bandeja, cheia de algo semelhante a Steinhäger...nuns copinhos...que eram entornados rapidamente.E as risadas e a cantoria aumentavam...
Tinham alguns turistas lá, mas como éramos estranhos ao ambiente, fomos logo identificados: brasileiros...todos queriam conversar conosco,chegavam e queriam saber de nosso país...ver como viviamos, saber mais do além Atlântico.
De vez em quando, surgia uma moça com suas roupas típicas com uma estranha bandeja, cheia de algo semelhante a Steinhäger...nuns copinhos...que eram entornados rapidamente.E as risadas e a cantoria aumentavam...
Tinham alguns turistas lá, mas como éramos estranhos ao ambiente, fomos logo identificados: brasileiros...todos queriam conversar conosco,chegavam e queriam saber de nosso país...ver como viviamos, saber mais do além Atlântico.
O mais interessante era que os donos do restaurante usavam os trajes típicos e ficavam conversando com todos.Uma acolhida formidável!
Posso dizer que foi a noite mais divertida que tivemos de todas as viagens que fizemos.
Na próxima vez, não deixem de visitar Garmisch-Partenkirchen.
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