sábado, 9 de abril de 2011

Budapeste e seu New York NewYork restaurante


As cidades de Buda e Peste são lindas e agora estão reunidas numa belíssima Budapeste.
Ao visitarmos a Hungria a maior dificuldade é que tu não entendes nada...nem escrito, muito menos falado. A lingua não tem semelhança com nada.É própria e muito dificil.Lembro que gravei a palavra “akacio” que é liquidação (logo, toda mulher identifica) e utah é “rua’, acho que e é isso...
Mas nada disso impede de que se possa ver, apreciar e amar!E como tem o que ver!
Passear por suas ruelas é gostoso e a visão geral da cidade de um lado (o Parlamento é lindo!Visto lá de cima do Castelo) e deste lado a cidade velha,.tendo o Rio Danúbio majestoso passeando por suas orlas.
Vale registrar o New York, New York  Café e Restaurante (1073 Budapest, Erzsebet korut 9-11). Seu interior é de tirar o fôlego. Não se parece com um café ou restaurante, a sensação que se tem é de se está entrando num palacete.A imponência de sua arquitetura deslumbra.É uma profusão de mármores, dourados, trabalhados generosamente.Quando lá estivemos fomos descobertos pelos músicos que nos acariciaram tocando, em tres violinos, Garota de Ipanema e Samba de Uma Nota só. Divino!!!E sem nenhum acréscimo em nossa conta. Diga-se que era muito bom os preços.
Nem fizemos muita economia, pois pedimos o melhor vinho hungaro do menu, entradas, prato principal e sobremesas e nem acreditamos quando recebemos nossa conta.Mas à época eles ainda ão haviam sido integrados a Comunidade Européia e estava iniciando a corrida turistica.Foi  uma viagem imperdível por tudo que a Hungria nos mostra e seu povo é receptivo e bastante alegre.



Châteauneuf du Pape

O vilarejo de Châteauneuf du Pape está situado em plena Provence. Com cerca de dois mil habitantes, dá nome a uma das regiões produtoras de vinho mais reputadas da França e, por extensão, do mundo, já que produção vinícola francesa é a grande referência no universo da enologia.
Ao programarmos uma visita a Châteauneuf se tem a impressão de estar mergulhando em uma terra mítica. Numa estreitinha estrada, que dá acesso à cidade, tem parreirais por todos os lados.

Algumas são centenárias e são cuidadas com o carinho que merecem: limpeza, planejamento e muito afeto. A paisagem tem como pano de fundo o onipresente Monte Ventoux, imponente e lindo.Também conhecido como “o gigante da Provence”, por medir 1.912 metros de altitude.


No vilarejo de igual nome, as adegas, museus e lojas de vinho.Bem estabelecidos em casa antigas adaptadas as necessidades e que estão por toda parte, na sua maioria oferecem degustação.





 Pequenos quadros negros são colocados com o aviso, em giz, de quais safras ainda estão há exemplares disponíveis para compra, veja as fotos acima. Os vendedores têm orgulho em explicar detalhes sobre a produção dos vinhos: quais uvas foram usadas, as safras mais bem sucedidas e com que tipo de comida é indicado fazer a harmonização.É muito gostoso perder-se em conversas e provas que cada garrafa nova nos é apresentada.Uma festa de sabores.



Como o nome define, Châteauneuf du Pape tem uma história diretamente influenciada pela chegada dos papas na cidade de Avignon, no início do século 14. O vilarejo existia anteriormente, desde o século 10, e o termo Châteauneuf, ao contrário do que parece, não quer dizer “novo castelo”, mas sim “nova cidade fortificada”.
A paisagem de Châteauneuf foi transformada com a construção do castelo papal, entre 1315 e 1333, por ordem de João XXII, o segundo papa eleito em Avignon. O castelo era usado como residência de veraneio, distante o suficiente da sede do papado para garantir o descanso do sumo pontífice, mas, ao mesmo tempo, próximo o suficiente para manter estreita comunicação com o que ocorria em Avignon.






O castelo foi construído estrategicamente sobre um monte rochoso de onde é podia se observar o Vale do Ródano e as parreiras plantadas para a produção de vinho. A vinicultura foi introduzida na região pelos romanos, que fundaram Orange (a 12 km de Châteauneuf) no final da era pré-cristã. Mas a transformação foi em decorrência do castelo papal , com o vinho ali sendo produzido, se desenvolvendo, passando a ser conhecido como vin du pape (vinho do papa).Delicioso!
Atualmente, restam apenas ruínas do castelo falado acima, que foi drásticamente danificado durante as guerras religiosas, no século 16 e Revolução Francesa, ao final do século 18.
Na Segunda Guerra Mundial, os alemães fizeram do que sobrou da construção um ponto de observação. Ali é possível ter uma visão estratégica de toda aquela região e sua movimentação. Quando abandonaram o castelo por causa do avanço das tropas aliadas, dinamitaram grande parte dos cômodos que ainda estavam de pé. Sobrando apenas uma sala, onde são feitos eventos municipais, como a abertura anual da vindima ( colheita das uvas para a produção do vinho) e em pedaços.Mesmo assim, uma visita às ruínas do castelo é imperdível. A vista para os vinhedos cultivados em torno da cidade compensa o esforço da subida.


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