quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Colcha de Retalhos: doação e amor.

Quando se tem uma educação fundamentada em valores, conceitos e princípios, a vida flui com muito mais prazer. Falei sobre isso, no post anterior, junto a nossa turma do Colégio São José.

Os valores estão nas pequenas coisas, nas oportunidades que voce tem ou que promove a outros,em fazer o bem aos quem necessitam e aos que nada tem.

Pensando nisso, minha amiga Raquel Regis, criou a Corrente do Bem. Uma corrente simples, sem instituicões ou legalidades, apenas com o intuito de ajudar.
Iniciou-se a corrente pedindo novelos de lã, usados ou não, para que fossem confeccionadas, em crochet, pantufas a serem levadas as casas de repouso para idosos de Florianópolis.


E a turma de amigas deu um impulso grande trazendo bastante quadros prontos. Vejam as fotos.
Logo apareceram voluntárias para ajudarem nesta confecção. E a corrente foi se solidificando.
Depois, novos pedidos de lãs e novos trabalhos sendo começados. Desta fez a necessidade identificada foi manta, como estas aqui em baixo, que serão doadas nas mesmas casas.
Gosto de lembrar que para as criancas, com dificuldades, o apelo de doação tem uma repercussão muito maior . E, muita gente colabora. 
Agora para velhinhos... fica um pouquinho mais dificil.
Mas,a corrente do bem já tem algumas mantas prontas, lãs arrecadadas, outras a serem arrecadadas e muito trabalho para fazer.Cada dia é um recomeço.
Chegam lãs, juntam-se voluntárias e os trabalhos continuam.
Não se escolhe fio, textura,tipo ou cor, com as que se tem, criam-se maravilhas.
È um trabalho de formiguinha... ganham-se lãs, ganham-se quadros prontos, recebem-se trabalhos inacabados que serão desmanchados e reaproveitados....
Cada elo é importante, cada linha mais uma, cada quadro uma criação,cada manta finalizada,uma alegria!
A verdadeira colcha de retalhos para o bem.






terça-feira, 9 de setembro de 2014

44 anos de muitas alegrias e amizades verdadeiras

Somos um grupo de amigas que estudamos juntas dos 7 aos 18 anos, umas sempre,outras entrando ou saindo do grupo e algumas que estudaram no mesmo colégio e andávamos juntas,sempre.Aqui o último dia de aula em dezembro de 1969 onde nos formamos normalistas.

A cada ano, novo Re-Encontro se faz e novas ou velhas histórias são lembradas, rimos de novo. nos emocionamos com a história de cada uma, festejamos os sucessos e nos damos as mãos para nos ajudar.Isso há 44 anos.

Nos divertimos muito, nos abraçamos bastante, gostamos de estar juntas,mas também lembramos dos outros.
Neste ano, tivemos duas contribuições: fraldas descartáveis, geriatras, para a ala oncológica do Hospital N. Sra. da Conceição, em Tubarão.Foram 1.532 fraldas entregues ao grupo de voluntárias que colaboram neste Hospital.Com esta doação eles ficarão supridos até fevereiro/2015.
Ao entregarmos a doação representamos nosso sentimento com estas palavras:
"Nós, normalistas de 1969, do Colégio São José, que moramos em Tubarão,Laguna, São Paulo, Balneário Camboriú,Itajaí,Jaguaruna,Videira, Caxias do Sul e Florianópolis, estamos muito felizes em poder entregar ao Núcleo de Oncologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, uma modesta doação de fraldas geriátricas descartáveis, para ajudar nesta difícil tarefa de cuidados em seus pacientes.
Em toda a nossa formação nos foi ensinado que doar-se é um ato de amor.
E aprendemos o prazer de doar.
Este doar-se não é apenas material, como hoje estamos fazendo, mas representa a nossa alegria e satisfação em fazê-lo,sempre.
Doamos muito mais de nós em cada minuto de nossas vidas.Seja como profissionais,muitas continuando no magistério,outras em profissões que trabalham junto ao ser humano,colaborando para que cada um possa ser melhor e mais feliz em suas vidas.
Como mães em que dedicamos tudo aquilo que aprendemos, seja no Colégio ou nas oportunidades e revezes da vida, aos filhos e hoje aos amados netos que nos foram presenteados.Mas, e principalmente no exemplo de nossa existência.
É o que recebemos, é o que vamos deixar.
Por isso, é que estamos celebrando aquilo que mais acrescenta na vida de um ser humano: a amizade.
O Encontro das Amigas do Colégio São José, em Tubarão,no dia 28 de agosto de 2014 foi majestoso!
Ah! a outra doação foram quadros de crochet para a confecção de mantas. Isso falarei noutro post.


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Canada e seu Oeste maravilhoso: Golden

Se alguém me contasse que Golden era lindinha,eu pensaria: como esta louca foi parar lá...pois não é que eu também passei aqui.
Imaginem montanhas enormes,gigantes...sobre elas um chapéu nevado, no meio um vale e por este correndo um rio, bem violento e de uma cor verde,com águas leitosas.Majestoso!
Escolhemos este lugar como ponto de parada entre Vancouver e Calgary.Usando o booking.com vimos um hotel/pousada  na beira do rio,com uma avaliação de 8.8.Preço bom. no meio do trajeto que estávamos seguindo,aparecia boa oportunidade.Viemos.Certifique-se http://www.rivertopeaks.com/
Até achar foi um entra e sai de ruazinhas, voltar e repetir, seguindo o GPS, até descobrirmos a casa que havíamos visto no Booking.
Kem nos recebe com um sorriso amigável em sua carinha de uma índia canadense,daquelas que vimos em filmes e nossa imaginação logo associa.
Uma casa comum, bem no estilo canadense, 02 pisos,uma sala cozinha bem equipada, sofás confortáveis, quartos enormes, camas boas e um bom banho e um gostoso calorzinho de calefação.
O que surpreendeu foi o que se descortinava por trás de vidros enormes no quarto...uma visão espetacular das montanhas nevadas e bastante verde nas montanhas.
Saímos a passear ladeando o rio e passamos por uma ponte de pedestres muito bonita até o centro da sala.
Uma cidade pequena que oferece bons cafés e restaurantes de comidas variadas, passando pelos asiáticos,francese e canadenses.
Por se situar entre as melhores montanhas de esportes de inverno, ela é bastante procurada nos meses de inverno e para convenções e eventos.
Gostei da cidadezinha, adorei o carinho dos anfitriões e seguimos nossa viagem naquele vale lindo.

Lubeck /Alemanha - o tesouro do Norte


  
Chegando a Lübeck a primeira visão que se tem : Hostentor!
Como principal porta de entrada da cidade está localizado frente à Holstentorplatz, em lindo cenario.
Dentro dele há um museu que conta a história da cidade. Uma visita vale a pena.
 Mas o que mais chama a atenção é a sua arquitetura. Lindissima!
Comece seu passeio ali. A porta de Hostentor é datada do século 15, e fica na margem oposta do Trave e sua função seria guardar a entrada da cidade. Isso o transformou num belo portal.Entrando, aproveite uma escada em espiral e espie pelas janelas minusculas na parte oeste de Lubeck. Verá a cidade a seus pês, os navios aportados, super interessante. Fico imaginando como seria este cenário antigamente...
Lubeck tem em suas igrejas, cujas torres formam um impressionante conjunto arquitetônico, a sua maior característica. São elas: a Catedral da cidade (Lubeck Dom), as igrejas de Santa Maria (St. Marien Kirche),Sao Pedro (St. Petri Kirche),Sao Jaco( St. Jakobi Kirche), Santa Catarina ( St,Katharinen Kirche) e Santa Egidia ( St. Aegidien Kirche).
Fomos ate o alto da St. Petri Kirche para admirar a cidade, vista de cima. Atingimos o alto  através de um elevador, pagando-se, simbolicamente, 01 euro. Vale muitooooo a pena.Descortinam-se torres e mais torres e uma linda cidade.Fotografamos bastante!Mas o que mais me impressionou nesta visita á Catedral, além das fotos da destruição, foi a torre do sino.
O sino se encontra estatelado no chão, exatamente como e onde caiu quando a Igreja foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial, em 1942.
Ali, semi afundado e demonstrando todo o terror que uma guerra produz. A sensação é muito estranha: um mismo de perplexidade e muita revolta.
Isso choca muito e esta lá para que não esqueçam as atrocidades cometidas.
Porém, o principal ponto de encontro em Lubeck é o mercado da cidade. Num prédio antigo e onde fica a Prefeitura e todas as coisas giram ao seu redor.No centro dele há restaurantes e comerciantes vendendo artigos da região.Há restaurantes no entorno e dentro com pratos típicos e lojas de artesanato.
No lado externo do prédio funciona uma feira livre com seus produtos de época (em maio os fabulosos aspargos)que vão de queijos, a embutidos e também as deliciosas tortas de maçãs.

A cidade tem excelentes restaurantes, porém o Schiffergesellshaf, ou Sociedade dos Marinheiros ( Breitestrasse,2 -schiffergesellscharft.de), num prédio com frontão em degraus de 1535 é a cara da cidade. Em funcionamento desde 1868, o restaurante, com suas mesas de banquete originais e navios de modelo de 200 anos pendurados no teto, oferece especialidades regionais como zander (lucioperca) assado, um peixe de água doce e batatas fritas.
Depois pare na Im Alten Zolln, um posto alfandegário do século 16,na ponta sul da cidade (Mühlensrasse 93-95 alter-zolln.de) cuja seleção de cervejas inclui uma bier escura e deliciosa, produzida pelos próprios proprietários.Como gostamos muito de uma boa cerveja, foi um achado!
Voce encontrara a maior constelacao de bares no lado leste de Lubeck, especialmente ao longo da Huxstrasse e Fleischauerstrasse. O cafeBar )Huxstrasse,94 ( cafebar.tv) atrai multidões a noite  com seus DJs, tocando techno. lounge, hiphop, rhythm and blues e muito mais. Música brasileira também se faz presente nesta casa.
Antes de voltar ao seu hotel, permita-se algum tempo para uma caminhada a esmo pelas ruas iluminadas a gaz.E a forma correta de se perder em suas ruas e ruelas a e viver um pouco a vida de Lubeck.
Mas o mais delicioso de Lubeck são os famosos marzipãs.Ali foram criados e até hoje adoçam as boquinhas que lá chegam.O mais famoso é o Niederegger(http://www.niederegger.de) lindos, saborosos e frescos.Vá  lá e vai se deliciar.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Santa Catarina e seu Vale Europeu/Pomerode

Nossa Santa e Bela Catarina cada dia fica mais variada e com programações formidaveis.
Neste final de semana fomos a Pomerode visitar a cidade.
Adoro aquele jeitinho alemão de ser. Todas as casas com seus jardins cuidados e floridos, ruas limpissimas, e  ofertas de serviço com competencia e cordialidade..

Escolhemos uma pousada dentre outras opções de hospedagem, a Pousada Lena Rosa (http://pousadalenarosa.com.br) e acertamos. Ela fica muito bem localizada, organizada, com decoração simples,classica e bonita, limpeza, silencio, excelente café da manhã e um acolhimento muito afavel.

Nosso objetivo era o Festival Gastronomico de Pomerode(http://www.vemprapomerode.com.br/)em sua oitava edição, realizado no Parque Municipal de Eventos em 11 de julho de 2014. E fomos.
A decoração estava muito bonita e o ambiente bem movimentado.A aceitação da proposta foi além do esperado.
Tudo muito organizado e extremamente limpo, com atendimento cordial.
Quando falo que excedeu as expectativas é porque houve falta de lugares para sentar e fazer as refeições ou simplesmente  ficar curtindo o festival por um tempo maior. Vao ter que ampliar os espaços!!!
A musica estava gostosa, o chopp Schornstein, (rua Hermann Weege,60) delicioso, principalmente o de trigo.Esta cervejaria fica no endereço acima citado e sua construção e bem bonita.Uma passadinha la traz bons fluidos.
Voltando ao Festival.O garcon Carlos nos tutelou e atendendo com rapidez e muito carinho.Entretanto a comida demorou um pouco mais do que desejávamos. Devera ser melhorado, certamente.Mas quando chegava a apresentação era bela, estavam bem quentes, com louca personalizada do Festival e bastava atacar.Tudo como se estivéssemos num  dos bons  restaurantes da cidade.
Mas o que surpreende mesmo, sempre sera o passeio pela cidade.

Começamos com a visita a Porcelana Schmidt, la tem bazar, onde se pode comprar produtos rejeitados na linha de produção, com pequenas e imperceptíveis imperfeições, por um preço bem camarada.Tem muita coisa.Eu comprei a louca que desejava, sem o friso dourado, que me impedia usar a lava louca. Com um bom preço. Adorei!

Visitamos a Nugali (www. nugali.com.br) onde tem a melhor solução para um chocolate quente saboroso.Seus chocolates são caros, mas de qualidade incomparável.

Ir a fabrica de cristais Oxford e seu varejo de fabrica foi muito gostoso e rendeu novos copos para casa (http://www.oxfordpromocional.com.br/cristais-oxford/). Se agendada, pode ser feita visita a fabrica.
Como adoro copos e tacas, estava no céu e usando uma pequena carteira,apenas,

Hummmm, e as comidas tipicas!!!
Não esqueçam de provar as cucas que são deliciosas, os strudels de maçã e de banana, 
marrecos recheado com chucrutes e pure de maçã.
Comida boa e farta em todos os restaurantes da cidade.

Fizemos a Rota do Enxaimel que consiste num trecho em que se concentram as construções, 
tombadas pelo patrimonio nacional.Parece um passeio pela Alemanha.
Tem um trecho em terra que deixa o passeio ainda mais bucólico. 
As casas são sinalizadas com bonecos Fridas e Franz em madeira.Bem interessante.
Tem muito mais para ver, sentir e fazer em Pomerode, vale um passeio, sempre.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Amizade real numa turma de escola/Colegio Sao Jose

Escrevi  no Diário do Sul /Tubarão-SC,coluna Variedades, como interina do titular Rodrigo d'Eca Neves, meu irmão, num momento difícil dele e que como é comprometido, pediu-me para fazer uma cronica sobre a beleza que ele sempre viu nesta turma querida. Juntas estivemos preparando nossas vidas para um futuro saudável,produtivo e sobretudo cheio de felicidades.

" Terça-feira, 06/08/2013, às 06:00
Turma do Colégio São José de 1969
Éramos jovens nascidas na década de 50. Vivíamos um hoje com cara de ontem e de olho no futuro. Havia dúvidas, certezas, rebeldia, revolução e lutas para uma maior participação da mulher no mundo. E nós nesta ebulição.
Nossos sonhos começaram a ter cores, nomes e até endereços e tornaram-se reais, cada uma seguindo um caminho. O ontem nos oportunizava, em Tubarão, um curso profissionalizante na área do magistério: curso normal, nada mais. Nossas mães diziam que, mesmo que não fôssemos ser professoras, num infortúnio teríamos um diploma para fazer valer nossa segurança financeira e nos seria de grande valia na educação de nossos filhos.
Ainda éramos assim educadas, com vistas a formar uma família! O Colégio São José, aliás, nos educou com muitas opções. Lá aprendemos a tocar piano, ler e escrever, jogar vôlei e handebol, costurar, bordar, tricotar e crochetar, cantar em coral. Estudávamos puericultura, iniciação em línguas estrangeiras (francês e inglês), aprendemos a gostar de ler e apreciar grandes escritores. Ah, que saudades das aulas da D. Mariazinha. Aphonso dos Anjos, Casimiro de Abreu, Machado de Assis viviam em nossas aulas e participavam junto das aulas. Com eles, delirávamos com suas histórias de amor e nos extasiávamos com o belo escrever.
Descobrimos que podíamos aprender sempre mais e que também sabíamos ensinar. Também foi naquele colégio que descobrimos o amor! Amar nossas colegas, nossos professores, amigos e todos os rapazes que circulavam por aquela esquina do colégio na borda do Rio Tubarão. Como eram pesados os livros que levávamos para ficarmos mais altas e podermos espiar pelas janelas a moçada que saía do Dehon e ia para lá...
Quem esquece da bronca do professor Medeiros, de Geografia, que num dado momento, não conseguindo conter a farra da moçada, colocou mais da metade da turma a pensar no corredor... Como nos divertimos, coitado do professor.
As aulas de canto orfeônico com a Irmã Magda... Até hoje não sei se gostávamos ou detestávamos... Mas nos divertimos. Quase todas vínhamos juntas desde o primeiro ano primário, o que deixou os laços cada vez mais sólidos e verdadeiros.
Outras foram para outras cidades, para outros cursos, sem, no entanto, perder o contato com aquele grupo. Outras vieram e uniram-se ao grupo. Os namoros pipocavam, as festas apareciam e eram curtidas com intensidade, mas muita inocência. Esta era a forma comum, mas a intensidade era a mesma dos dias de hoje, talvez com mais romantismo.
A vida continuou e cada qual foi percorrendo seu caminho na busca da dita felicidade. Muitas logo casaram e começaram suas famílias; outras continuaram, prestaram vestibular, finalizaram seus cursos, iniciaram uma vida profissional de lutas, conquistas e bastante sucesso.
Nossa colega Helenita logo nos deixou. A vida lhe pregou uma peça e ela se foi. Depois, Maria Inês e Sarah foram ceifadas, todas precocemente. Hoje, olham por nós. A turma, porém, continuava viva: 1969 (cuidado com analogias). Os encontros foram acontecendo, aos dez anos e lá estávamos nós. Nos 100 anos do Colégio São José, nos reunimos para comemorar a grande festa. Depois vieram os filhos e fomos cuidar deles. Foi dada uma pausa entre nós.
Depois, o grupo que ficou morando em Tubarão começou a sentir vontade de juntar estas amigas. Foi organizada a festa de comemoração dos 40 anos de formatura no ano de 2009. Quando foram consultar o colégio, que hoje substitui o nosso Colégio São José, eles tiveram a ousadia de cobrar um valor enorme para que pudéssemos ali começar nosso encontro com uma missa. Furiosas, optamos por outra Paróquia, que nos acolheu com carinho e orgulho de poder comemorar 40 anos de formatura de uma turma de professorinhas. Foi lindo! Neste dia, conseguimos juntar 52 amigas.
Vieram de várias partes do Brasil e, ao chegar, éramos as mesmas moçoilas de 69... Muitos rimos, falação, histórias e mais histórias. Dividimos cada momento de vida, corriam as fotos dos filhos, dos netos, da vida. Um barulho enorme. Imaginem 52 amigas se encontrando depois de 40 anos! Deliciosa festa.
Num dado momento, foram formando grupos e estes sentavam pelos espaços. Quando observei, achei maravilhoso! Estavam sentados os subgrupos das salas, tal qual sentavam no colégio, e as conversas eram as mesmas daquela época. Quanta felicidade!
Estes encontros se sucedem. Em 2010 foram todas comemorar em Florianópolis. A turma que mora lá preparou o grande momento. Em 2011, voltamos a Tubarão e nova festança - mais histórias e muito carinho rolando. E o grupo aumentando.
No ano seguinte, voltaram todas a se reencontrar em Florianópolis. Mais adesões e emoções.Neste ano, vamos a Balneário Camboriú. O grupo que mora por lá está nos aguardando com ansiedade e muitas surpresas. Nestes encontros e reencontros, lembramos destas histórias e se fecharmos os olhos, as cenas nos vêm, porque as risadas ainda continuam.
Este foi nosso Colégio Normal São José, que construiu nas nossas vidas o amor e a importância de uma bela amizade.
Meninas, preparem-se: dia 29 de agosto, uma quinta-feira estaremos juntas e vibrando por nossa amizade." 
                                          Foto do Encontro 2012 no Cacupe/Fpolis
                                                  Encontro em Balneário Camboriú em 2014.
Reunião do grupo articulador de Fpolis em reunião preparatória na casa da Doroteia.



domingo, 16 de fevereiro de 2014

Lendas e hstorias de bruxas de Florianopolis/ Rio Vermelho

Lembra, daquele cafezinho que tomavamos, numa tarde,conversando sobre bruxas e outras coisas de Florianopolis...pois, ali estava circulando uma pessoa que viveu no Rio Vermelho e contou-nos a seguinte historia.
-" Certa vez ao acordar minha Tia, que tinha longos cabelos ( a la Perla, lembram???) acordou e seu cabelo estava todo trançado.Ela correu no berço de sua pequenina filha e ela tambem estava com os cabelinhos todo trançado.Como a mae dela(bastante idosa) morava junto, esta deu uma gargalhada e disse-lhe que tinham sido artes de alguma bruxa...para isso precisavam fazer algumas coisas.
Fizeram um colar de alhos para colocar no berço e outro para a Tia usar no pescoço por um tempo e deveriam queimar duas cabeças de alho.
Se fosse bruxa, a tarde alguem viria ali e elas saberiam quem era a bruxa.
Feito todas as etapas e apos o almoço ficaram sentadas, conversando e esperando a visita.Nem precisaram muito tempo, quando uma vizinha chegou reclamando que estava com a boca toda queimada e sentindo muito cheiro de alho nela.
A gargalhada das duas foi grande e nunca falaram a bruxa vizinha  o que ela tinha feito de artes naquela casa."
As personagens sao nossas conhecidas e conversei com ela e esta repetiu toda a mesma historia, tim por tim.
Acreditem se quiserem.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Lendas sobre bruxas em Florianopolis/noiva de Sambaqui

 Florianopolitano nativo sempre soube que aqui existe bruxas e que elas passeiam pela Ilha em suas belas noites.
Muito se escreveu e ainda se escreve,porém Franklin Cacaes foi the best.Dizia que viu e desenhou muitas delas e disseminou historias que arrepiam uns e deixam incredulos outros.
Veja mais em http://www.museuvictormeirelles.gov.br/cascaesbruxas/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Cascaes

Pois ontem estávamos conversando, numa roda de cafezinho, sobre estas histórias ou lendas que nos contavam na infância sobre as bruxas e outras coisas estranhas de Florianópolis.
Lembramos da historia que D. Olga, moradora de Sambaqui, gostava de contar.E as crianças adoravam escutar, mas morriam de medo depois.
Dizia ela que a "noiva de Sambaqui" morava na árvore que ficava no quintal da casa e que ela chorava a noite e  se podia ouvir.
Esta historia é conhecida e diziam que foi uma moça muito bonita que no dia de seu casamento,vinha vestida de noiva, em uma canoa para chegar a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades,em Santo Antonio de Lisboa e no caminho uma bruxa, invejosa, virou a canoa e a bela noiva morreu, antes do casamento.
Por isso, ouve-se seu lamento todas as noites, especialmente em lua cheia.
Se quiser comprovar, aguarde a lua cheia e fique por ali, prestando atenção aos murmúrios.
Se lenda ou historia, ficocom a historia.